terça-feira, 30 de julho de 2013

Dieta sem glúten evita doenças e ajuda a emagrecer

Nutricionista sugere cardápio que pode ser seguido por qualquer pessoa



Retirar o glúten da dieta está na moda, mas você sabe os benefícios que uma alimentação sem esta substância pode trazer? “O glúten é uma proteína presente na farinha de trigo, centeio, cevada, malte e aveia. Ela provoca inflamações que podem gerar inchaço, dores articulares e indisposição. Retirar a substância do cardápio elimina estes problemas e ainda ajuda na perda de peso”, explica a nutricionista Andréa Santa Rosa.

Glúten, o super vilão

De acordo com o médico americano William Daves, em seu best seller "Barriga de Trigo", o aumento do consumo dessa coisa geneticamente modificada, conhecida como trigo moderno, explica o contraste entre as pessoas sedentárias e esguias dos anos 50 e as pessoas com sobrepeso do século 21.

O autor acrescenta que efeitos peculiares do trigo nos seres humanos, já documentados, incluem a estimulação do apetite, picos exagerados de açúcar no sangue, envelhecimento precoce, inflamações e alterações de pH que provocam ativação de distúrbios nas respostas imunológicas e desgaste de cartilagens e ossos. Uma complexa série de enfermidades resulta do consumo do trigo, desde a doença celíaca, devastadora enfermidade intestinal desencadeada pela exposição a esta substância, até uma variedade de transtornos neurológicos, diabetes, doenças cardíacas, artrite, estranhas urticárias e os delírios incapacitantes de esquizofrenia.

Como cardiologista, William explica que atende a milhares de pacientes ameaçados por doenças cardíacas e observou que, quando seus pacientes eliminavam o trigo da alimentação, a gordura da barriga que se derramava por cima do cinto desaparecia. Em geral, ocorria uma perda de peso de 10, 15 ou 25 quilos, já nos primeiros meses. Essa perda de peso rápida e sem esforço costuma ser acompanhada de inúmeras vantagens pra saúde.

Eu sei que é difícil mudar hábitos, mas que tal experimentar por um mês uma dieta com zero glúten e sentir os efeitos em você?


É um desfio que segundo esse médico pode mudar a sua vida para muiiiiito melhor!
Patricya Travassos escreve todas as quintas-feiras no site do GNT


Retirada do glúten estimula o metabolismo 
Pessoas com intolerância ao glúten, ou celíacos, não podem ingerir alimentos que contenham a substância, já que ela impede a correta absorção de nutrientes pelo intestino. Os portadores de sensibilidade ao glúten também precisam evitar ao máximo o seu consumo, mas os benefícios da dieta sem esta proteína podem ser percebidos por qualquer pessoa. “Eliminar o glúten da dieta provoca a redução no grau de inflamação do organismo. Assim, o metabolismo volta a funcionar normalmente, o que promove a diminuição da retenção de líquidos, perda drástica e rápida de peso, correta absorção dos nutrientes pelo intestino e prevenção de doenças não transmissíveis, como a obesidade e complicações cardiovasculares”, diz a nutricionista. 



Jornada Mundial da Juventude fornecerá alimentação livre de glúten
De acordo com dados da Fenacelbra (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil), estima-se que o número de portadores de doença celíaca no Brasil chegue a dois milhões, a grande maioria sem diagnóstico correto. Pensando nestes números, a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, contará com kits de alimentação sem glúten. Os organizadores do evento, que esperam reunir cerca de 2,5 milhões de católicos para a primeira visita do Papa Francisco ao país, fornecerão 10% de kits sem glúten. A ideia é atender portadores de doença celíaca e também aqueles que apresentam alguma sensibilidade a esta proteína.   




  • 1- Alimentos que contêm glúten
    Pães, massas, tortas, farinha para preparo de bolo, massas, biscoitos, pizzas, panquecas, nhoque, lasanha, salame, salsicha, alimentos empanados, waffles, cereais matinais, sopas prontas, cerveja, doces, molhos de soja, teriaki e alguns próprios para saladas. Hoje já é possível encontrar, em lojas de produtos naturais, alguns destes alimentos em versões sem glúten, produzidos com alimentos alternativos.

  • 2-Alimentos permitidos na dieta sem glúten
    Tapioca, feijões, quinoa, chia, linhaça, milho, laticínios, batata, arroz, castanhas, sementes, mandioca, frutas, vegetais, carnes e cereais produzidos sem trigo, cevada ou malte, entre outros.
  • 3-Cardápio sem glúten
    A seguir, a nutricionista Andréa Santa Rosa sugere um cardápio livre de glúten, que ajuda a perder peso
    Opções de café da manhã:
    - 1 unidade de tapioca com 1 ovo caipira mexido + ½ copo de suco de uva integral
    OU
    - 1 fatia de pão sem glúten + 1 colher de sopa de geleia de frutas vermelhas + 1 xícara de chá 
    OU
    - 3 torradas sem glúten com pasta de tofu, azeite de oliva e manjericão + ½ papaya + ½ copo de leite de arroz com café
    OU
    - Shake completo: 1 porção de frutas + 1 copo de leite de amêndoas ou arroz + 1 colher de chá de semente de linhaça ou chia + 1 colher de chá de biomassa de banana verde

    Lanche da manhã:
    - 5 damascos
    OU
    - 1 maçã verde
    OU
    - 1 copo de suco de uva integral
    OU
    - 1 xícara de chá de frutas com 1 colher de chá de farinha de linhaça estabilizada

    Almoço:

    - Mix de alfaces com tomate cereja e azeite aromatizado com manjericão + 3 colheres de sopa de arroz 7 grãos + 1 xícara de brócolis refogado com alho em lascas + 1 unidade de filezinho de frango na chapa
    OU
    - Mix de rúcula com tomate cereja  + 1 porção de filé de tilápia ou salmão com azeite de ervas e champignon + 3 colheres de sopa de repolho roxo com gengibre + 3 colheres de sopa de lentilha refogada com cenoura em lascas
    OU
    3 colheres de sopa de legumes grelhados na salsa + 1 pedaço médio de lasanha de berinjela com tofu e tomate grelhado + 2 colheres de sopa de quinoa refogada com abobrinha e cenoura
    OU
    - Mix de folhas com gergelim, azeite e limão + 1 xícara de chá de macarrão sem glúten (à base de quinoa ou arroz) com legumes + 1 porção de filé grelhado com tomilho

    Lanche da tarde:
    - 1 pires de fruta picada com 1 colher de sobremesa de semente de chia
    OU
    - 1 barra de cereal orgânica sem glúten
    OU
    - 1 torrada de pão sem glúten com 1 fio de azeite de oliva e ervas + 1 xícara de chá
    OU
    - 2 colheres de sopa de mix de oleaginosas (castanhas, nozes, damasco e amêndoas)

    Jantar:
    - Salada de alface roxa, cenoura, brócolis e maça verde + 1 filé de peixe grelhado + 3 colheres de sopa de arroz integral com lentilhas
    OU
    - Mix de folhas verdes temperadas com limão e azeite + 3 colheres de sopa de tabule de quinoa + filé de frango assado com ervas desidratadas
    OU
    - 1 prato raso de salada com atum, vagem, cenoura, tomate, palmito, alface lisa, salsinha, vinagre de maça, azeite e limão 
    OU
    - 1 prato raso de salada de rúcula com castanhas do Pará (2 unidades picadas) + 1 filé de salmão no alho e limão
Fonte:http://gnt.globo.com/bem-estar/noticias/Dieta-sem-gluten-evita-doencas-e-ajuda-a-emagrecer.shtml?folder_id=166

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cuide bem de você

Poluentes em alimentos e no ambiente: Fator Antinutrição


Chamados de Xenobióticos substâncias estranhas e um organismo (do grego: xeno=estranho; Biótico= vida). São substâncias que não se espera existir no organismo, e que não são produzidas por ele, mas que hoje são frequentemente encontradas no corpo humano e de outros animais. Podemos considerar como xenobiótico quaisquer substâncias poluente presente noar que respiramos, na água (metais pesados, cloro, flúor...), os medicamentos em geral, hormônios sintéticos, substâncias presentes em cosméticos, etc. Podem também ser adicionados  propositalmente aos alimentos com algum objetivo, como os corantes e aromatizantes artificiais, conservantes ou podem ser incorporadas “por acaso” , como toxinas de embalagens plásticas, alumínio em “rolo”, panelas e desodorantes antitranspirantes, chumbo das latas, etc. Os produtos de origem animal de produção em grande escala (carnes, frango, ovos, peixe e laticínios) são ricos em hormônios e antibióticos, administrados constantemente para atender a grande demanda da população. Todas essas substâncias tornam-se tóxicas quando entrarem em contato com o organismo, modificando funções, bloqueando reações e causando inúmeras complicações até serem eliminadas. Algumas delas nem são totalmente eliminadas e, por serem lipossolúveis, se alojam no tecido adiposo (reserva de gordura), interferindo no metabolismo, no sistema nervoso e circulatório e causando, inclusive resistência à perda de peso.
A remoção dos xenobióticos é feita principalmente através da destoxificação (também conhecida como desintoxicação ou detox) realizada pelo fígado, que transforma as toxinas, substancias lipossolúveis, em hidrossolúveis para que então possam ser eliminadas pela urina, fezes, respiração e suor. Porém, esta função pode ser prejudicada pelo próprio excesso de toxinas e pela ausência de uma alimentação que forneça os nutrientes necessários a destoxificação.
Na verdade, o ideal seria que pudéssemos ingerir só alimentos 100% naturais, sem agrotóxicos, resíduos químicos e outras substâncias artificiais, já que nossas células só reconhecem nutrientes. Porém, nos dias de hoje, quando quase tudo se encontra para foi modificado de alguma forma pela indústria, e mesmo involuntariamente recebemos essa poluição através do are e da água, não temos tanto controle sobre o que estamos ingerindo. O que podemos fazer é escolher o máximo possível de produtos não industrializados e processados, preferir orgânicos e tomar cuidado especial com embalagens plásticas, latas e alumínio, restringir o uso de cosméticos, desodorantes e maquiagens (a pele é também um grande órgão de absorção) e dar sempre ao organismo nutrientes e água de boa qualidade para que ele consiga eliminar boa parte dessas toxinas.
Vanessa Fenyves Ary- nutricionista funcional
FB:/ althea.nutriçãofuncional

Poluição pode prejudicar prática de atividades físicas


Mesmo quando invisível, a poluição é uma grande inimiga das práticas esportivas, podendo tanto prejudicar o desempenho físico quanto causar danos sérios á saúde, incluindo infartos e câncer de pulmão. A atividade física demanda mais oxigênio do corpo, e logo, músculos, coração e pulmões trabalham com maior intensidade. Para atender a demanda, o corpo inala mais ar, e assim mais poluentes. Quando o exercício se torna mais intenso, o atleta respira também pela boca, que possibilita a entrada de partículas poluentes na vias aéreas. Essas partículas poluentes são absorvidas pelo sistema respiratório e interferem no consumo de oxigênio pelos tecidos, podendo provocar inflamação nas vias áreas. Porém, cada pessoa reage de maneira diferente aos poluentes, mas os sintomas identificados com mais freqüência são vermelhidão e irritação nos olhos e garganta, sensação de secura no narizz e na boca, além do cansaço excessivo.

Por isso, a dica é evitar ao máximo lugares em que a exposição a poluentes é maior, como corredores de trânsito e proximidade de fábricas. Vale também ficar atento ás condições meteorológicas. No caso, quando o dia for favorável , é recomendável que as pessoas procurem locais expostos às correntes de ar consideráveis, como parques e regiões costeiras. Além disso, há uma maior emissão de monóxido de carbono e outros poluentes nos horários em que o tráfego de veículos é maior, como “no horário de pico”. Por isso, os outros poluentes nos horários para prática de exercícios ao ar livre são antes das 7h e após as 20h. Horários com menor tráfego de veículos e com temperaturas mais amenas são os mais indicados para os atletas. (Portal da Educação Física). Especialmente nesse período de inverno nos horários próximos do amanhecer e entardecer a unidade do ar é maior, portanto mais propícios e procure hidratar-se antes, durante e depois da sessão.

Professora Miriam Regina Romom- Personal Trainer


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Consumo de gordura 'boa' reduz mortes por câncer de próstata, diz estudo

Consumo de gordura 'boa' reduz mortes, diz estudo.


Uma dieta rica em gordura de origem vegetal, presente em nozes e azeite de oliva, diminui o risco de metástase em pacientes diagnosticados com câncer de próstata. Segundo os pesquisadores, trocar carboidratos por alimentos com esse tipo de gordura também reduziu o risco de morte em geral, independente da causa.

O consumo de gordura saturada e trans, presente em carnes e alimentos processados, no entanto, aumentou os riscos para a saúde dos pacientes avaliados.

"Os médicos recomendam simplesmente cortar as gorduras após o diagnóstico de câncer de próstata", diz o Stephen Freedland, urologista da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Mas o estudo mostra que o consumo do "tipo certo de gordura" (a vegetal) reduz não apenas o risco de morrer do câncer, como também de qualquer doença, explica o médico.

Os pesquisadores acompanharam 4.577 homens com câncer de próstata localizado durante um amplo estudo sobre a saúde dos trabalhadores, iniciado em 1986. Os pacientes preencheram questionários a cada quatro anos sobre a frequência com que consumiam ou bebiam 130 tipos diferentes de alimentos e bebidas.

Em um período de oito a nove anos, 315 homens desenvolveram câncer de próstata letal, do tipo que se espalha por outras partes do organismo. Outros mil pacientes morreram por outras causas.

Os homens que disseram consumir boa parte das calorias diárias a partir de gordura vegetal tiveram risco 33% menor de morrer após o diagnóstico de câncer. Trocar 10% das calorias diárias de carboidratos por gordura vegetal pode resultar em uma queda de 29% no risco de ter câncer de próstata letal e a uma redução de 26% nas chances de morrer por qualquer outra causa, segundo Erin Richman, da Universidade de Califórnia, em São Francisco.

Segundo a pesquisadora, a gordura vegetal contém antioxidantes e pode reduzir inflamações no corpo, dificultando a progressão do câncer. Estimativas da Sociedade Americana do Câncer apontam que um a cada seis homens americanos serão diagnosticados com câncer de próstata e um a cada 36 devem morrer em decorrência da doença.



terça-feira, 16 de julho de 2013

Especialistas comentam diferenças entre salmão selvagem e de cativeiro

  • Salmão preparado em restaurante ou vendido em supermercado é, em sua maioria, criado em viveiros


Cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, o salmão costuma ser tratado como um aliado quando o assunto é alimentação saudável. Além de ser uma boa fonte de proteína, é um peixe rico em ômega 3, que melhora o humor e previne doenças cardiovasculares, o alzheimer e a depressão, segundo especialistas. Contudo, as propriedades do salmão selvagem – pescado de maneira natural - são diferentes do salmão cultivado em cativeiro, como o que consumimos no Brasil.

"Natural das costas do Atlântico Norte e Pacífico, o salmão normalmente nasce em água doce, migra para o oceano e retorna à água doce para se reproduzir. Esses animais são intensamente produzidos por aquicultura (cultivo de organismos aquáticos em cativeiro) em muitas partes do mundo, como os lagos da América do Norte, da Escandinávia e os lagos Chilenos", explica a nutróloga Marcella Garcez, membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

Porém, o salmão preparado em restaurantes ou vendido em supermercados na América e na Europa é, em sua maioria, proveniente de criações em viveiros. Segundo Melanie Whatmore, gerente da marca Salmón de Chile, que exporta salmão para o Brasil, o país é o terceiro maior mercado importador de salmão no mundo, atrás apenas de Japão e Estados Unidos.

Presença de ômega 3

O principal ponto que difere o salmão natural do criado em cativeiro é a presença de ômega 3. "O salmão selvagem é essencialmente carnívoro e se alimenta, entre outras coisas, de algas oceânicas e fitoplâncton, fontes de ômega 3. Em contrapartida, o mesmo pescado produzido em cativeiro é alimentado com ração, que não possui esse ácido graxo", diz Vivian Suen, médica nutróloga e diretora da Abran.

O salmão converte e armazena o ômega 3 que ingere, contudo não tem capacidade de sintetizá-lo. "Por isso, apenas o salmão pescado em seu ambiente natural possui ômega 3", ressalta Suen.
A Salmón de Chile não confirma a informação.

Pigmentação artificial 

Outro detalhe é que o salmão de cativeiro é colorido artificialmente. A cor característica do salmão é reflexo do tipo de alimentação do peixe durante seu crescimento.  "Para o salmão de viveiro ficar com a cor igual ao selvagem, que se alimenta principalmente de outros peixes, pequenos crustáceos e algas, são adicionados à ração carotenoides como a astaxantina e a cantaxantina", afirma Garcez.

A principal fonte desses carotenoides é a alga de água doce Haemococcus pluvialis. "O consumo excessivo destes pigmentos pode causar intoxicação e alergias", alerta Garcez.

Em 2004, a revista Science publicou uma pesquisa coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA), que afirmava que o salmão de cativeiro era um inimigo da saúde porque esses pigmentos eram substâncias cancerígenas. Segundo o relatório produzido por cientistas norte-americanos e canadenses, duas toneladas métricas de carne de salmão em estado selvagem e criado em cativeiro foram analisadas para chegar a essa conclusão.

Contudo, Garcez explica que o relatório traz poluentes e pesticidas que podem ser encontrados no salmão de cativeiro, mas que eles não são resultado da pigmentação artificial ou da ração dada aos peixes. "O problema é que o ambiente artificial em que esses peixes são criados é mais suscetível ao aparecimento de patologias microbiológicas que por anos eram combatidas com substâncias tóxicas, como o Dieldrin e Toxafeno, que contaminaram o ecossistema local de tal forma que o ambiente ainda não se livrou delas", explica Garcez.

Chile

Questionada sobre o estudo, a gerente de marca Salmón de Chile, que enviou ao Brasil mais de 67 mil toneladas de salmão em 2012, responde: "A produção desse pescado no Chile está de acordo com os níveis internacionais de qualidade e possui as certificações ISO 9001, GlobalGAP, BAP e Global Aquaculture Alliance, organizações que certificam a qualidade de produtos agrícolas em todo o mundo", afirma Whatmore.

A médica nutróloga Marcela Garcez, que visitou a produção de salmão de cativeiro no Chile, explica que a versão produzida em viveiro tem um ciclo de vida muito diferente daqueles que vivem livres na natureza e que a principal desvantagem é o risco de proliferação de doenças, sejam elas parasitárias, bacterianas ou virais, nestes indivíduos que vivem em espaço reduzido e artificial.
 


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Vacina da dengue pode estar disponível no mercado já em 2015

Indústria francesa já produz vacina experimental para controle de qualidade.
Existem diversas iniciativas de busca por imunização, inclusive brasileiras.




Uma fábrica inaugurada na França pela Sanofi Pasteur, unidade de vacina da farmacêutica francesa Sanofi, já começou a produzir doses experimentais da vacina contra dengue, segundo informações da Reuters.
De acordo com Guillaume Leroy, que está à frente do projeto, a empresa será capaz de produzir 100 milhões de doses por ano.
Atualmente, existem diversas iniciativas de pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue em todo o mundo, inclusive de instituições nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Mas acredita-se que a iniciativa mais avançada seja a francesa.   
Resultados de uma pesquisa da empresa divulgados no ano passado mostraram, pela primeira vez, que é possível obter uma vacina segura contra dengue, apesar de o produto ter falhado na prevenção contra um dos sorotipos da doença (no total, são quatro sorotipos).
Atualmente, a farmacêutica ainda aguarda a conclusão dos resultados de dois grandes estudos clínicos, que devem sair no final de 2013 ou em 2014, para entender melhor a eficácia do produto. Cerca de 45 mil pessoas participaram dos testes na Ásia e na América Latina
A fábrica fica na cidade de Neuville-sur-Saone, onde o grupo investiu o equivalente a cerca de R$ 890 milhões.
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue representa uma "ameaça pandêmica", infectando aproximadamente 50 milhões de pessoas de todos os continentes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Acidente vascular cerebral (AVC)

A cada cinco minutos uma pessoa é vítima de derrame no Brasil


O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e de sequelas no mundo e no Brasil. A doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença.
O risco de AVC aumenta com a idade, sobretudo após os 55 anos. O aparecimento da doença em pessoas mais jovens está mais associado a alterações genéticas. Pessoas da raça negra e com histórico familiar de doenças cardiovasculares também têm mais chances de ter um derrame. 
No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. Um número ligeiramente inferior ao registrado no ano anterior: 68,9 mil. A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no País, o que gera grande impacto econômico e social. 
Por isso, o governo federal prioriza o combate à doença com foco na prevenção, uma vez que 90% dos casos podem ser evitados. E, caso ocorra, o paciente pode ser tratado, se chegar rápido a um hospital preparado para dar o atendimento imediato.
Como consequência, foi elaborada “A Linha de Cuidado do AVC” na Rede de Atenção às Urgências. Ela deve incluir a rede básica de saúde, SAMU, unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, reabilitação ambulatorial, programas de atenção domiciliar, entre outros aspectos. 
O Ministério da Saúde deve investir, até 2014, R$ 437 milhões para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral. Boa parte deste montante (R$ 370 milhões) será destinado ao financiamento de leitos hospitalares em 151 cidades. O restante vai ser aplicado no tratamento trombolítico (uso de medicação para desfazer o coágulo e normalizar o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro).
O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro e tem diferentes causas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar). 
Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral. 
O mais comum é o paciente que sofreu um AVC apresentar sequelas. Entre as mais frequentes estão dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo.
O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Há dois principais tipos de AVC: o isquêmico (85% dos casos), quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos; e o hemorrágico, ligado a quadros de hipertensão arterial que causa hemorragia dentro do tecido cerebral. 
Os sintomas do AVC isquêmico são fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão e perda da sensibilidade de um lado do corpo. Normalmente, o tipo hemorrágico traz avisos, como alteração motora, paralisia de um lado do corpo, distúrbio de linguagem, distúrbio sensitivo, alteração no nível de consciência. Mas todos os sinais dependem do local do cérebro que foi acometido. É o mais grave e tem altos índices de mortalidade.
O neurologista Fábio Porto alerta que é muito comum o idoso apresentar o AVC mais de uma vez. Nesse caso, a somatória de lesões no cérebro pode dar problemas de memória. “Hoje as isquemias cerebrais têm grande contribuição para os casos de demência no País”, afirma.
A médica Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, explica que muitas vezes o derrame traz alguns sinais, mas na maior parte dos casos não vem com avisos. “O importante é manter a saúde em ordem, fazer sempre um acompanhamento – uma vez por ano, para quem não tem nenhum problema”, orienta.
O tratamento preventivo engloba o controle de vários fatores de risco vasculares como a pressão arterial, diabetes, colesterol, triglicérides, doenças cardíacas, além da necessidade de não fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. 


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dieta rica em cromo reduz fome e vontade de comer doces

Mineral potencializa ação da insulina, beneficiando quem quer emagrecer e pacientes de diabetes.

Sabe aquela vontade de comer um brigadeiro a qualquer custo? Ou quando seu corpo parece sentir uma fome incontrolável por guloseimas no meio do dia? E se houvesse uma forma de controlar esse desejo, sem sair da dieta? Um nutriente pode ser um grande aliado nessas horas: o cromo. Quando este mineral está na quantidade certa em nosso organismo, regula a quantidade de açúcar no sangue, evitando os picos de insulina, beneficiando não só quem quer exterminar as gordurinhas, mas também quem têm diabetes ou a síndrome metabólica, que é caracterizada por um grupo de e problemas de saúde como o acúmulo de gordura na cintura e no interior da barriga (visceral), pressão alta, aumento nos níveis de triglicérides, do açúcar no sangue (glicemia), e do mau colesterol (LDL) e ainda a diminuição do bom colesterol (HDL). 

"Quando a insulina este em alta é por que não está realizando adequadamente sua função de metabolizar o açúcar na célula e, quando a célula sente a falta desse açúcar, que é sua fonte de energia, manda um recado de fome, o que te faz comer novamente", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN). O cromo potencializa o efeito da insulina, equilibrando os níveis desse hormônio no sangue, evitando os ataques de fome. 

Apesar de o cromo ser um nutriente essencial, as nossas células não conseguem produzir esse mineral. Por isso, segundo o fisiologista José de Felippe Júnior, fundador da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, precisamos conseguir seus benefícios através do consumo dos alimentos fontes do mineral ou, se for o caso, através da suplementação receitada por um médico especialista. 

Reduz a fome (e a vontade de doces!)

Quando alguém tem hiperglicemia, que é o elevado nível de glicose no sangue, fica igual formiguinha louca por comidas açucaradas, massas, pães - carboidratos refinados em geral. "O cromo na quantidade adequada induz o funcionamento dos genes e isso faz com que o indivíduo precise de menos quantidade de carboidrato para se sentir satisfeito", explica o médico especialista em medicina intensiva e biomolecular, José de Felippe Júnior. Funciona da seguinte forma: a pessoa ingere o nutriente através dos alimentos, o mineral faz a indução dos genes, regularizando o metabolismo dos carboidratos e diminui a vontade de consumir esse grupo alimentar.

Quando comemos, em especial, o carboidrato refinado (pão branco, doces, massas), que são pobres em fibras, eles acabam sendo absorvidos rapidamente no intestino e a fome aparece em pouco tempo. Já as fibras dos carboidratos complexos trazem nutrientes, inclusive o cromo, que atrasam a absorção desses carboidratos.

E qual a relação entre o brigadeiro que comemos e os picos de insulina no sangue? Ao comermos o docinho, ele se transforma em açúcar (glicose). Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, o hormônio insulina age como um "caminhão", que transporta o "passageiro" açúcar para as nossas células, não deixando que o açúcar fique em alta na corrente sanguínea. A glicose é jogada na célula com a ajuda do hormônio insulina mas, para a insulina conseguir se acoplar aos receptores dentro das células, vai depender do cromo.

"O mineral, associado com outros nutrientes, forma uma molécula chamada Fator de Tolerância à Glicose (FTG), que potencializa o efeito do hormônio insulina na sua função de transporte do açúcar. Se o fator de tolerância não é formado, você passa a ter intolerância à glicose, o que dificulta a entrada do açúcar na célula", explica o nutrólogo. Se a função da insulina está prejudicada, através da falta de cromo, por exemplo, que é um facilitador da ação da insulina, o açúcar não é acoplado na célula e fica um excesso de insulina no sangue (liberada ao ingerirmos carboidratos refinados) que, em quantidade excessiva, tem poder inflamatório e de formar tecido adiposo, ou seja, gordura.

E o que tudo isso tem a ver com aquela fome irracional e cíclica que sentimos quando comemos uma massa, por exemplo? Quando a célula não consegue receber o açúcar, o organismo recebe uma mensagem de que está faltando energia dentro dela, e a resposta vem direto do centro da fome, região do cérebro no hipotálamo, avisando que você precisa comer mais. O cérebro é um dos órgãos que mais precisa de glicose. Se o açúcar não for para dentro da célula, principalmente, para as células cerebrais, existe um "disparo de fome" imediato.




Suplementação

Atualmente a suplementação de cromo é uma alternativa para quem não consegue bons resultados na absorção do cromo com a dieta, nos tratamentos para emagrecer ou para quem sofre de carência do mineral. Quando o paciente tem aumento dos níveis de glicose, ele pode ter carência em cromo - mas é algo mais raro. 

A formulação que mais se aproxima ao cromo encontrado no alimento (não misturado a outros elementos) é o picolinato de cromo. "Estudos mostram que a suplementação de picolinato na dose de 200 microgramas em pacientes com resistência à insulina ou intolerância à glicose se beneficiam com a ingestão do suplemento já que ele potencializa a ação da insulina", diz o nutrólogo Roberto Navarro. 

Em pacientes com colesterol alto ou com sobrepeso pode haver a suplementação para ajudar na perda de peso. Vale ressaltar que a prescrição do suplemento de picolinato de cromo só pode ser feita por um médico especialista. "A suplementação não é contraindicada desde que seja feita por um período curto, de até dois meses, e não seja em altas doses", alerta o especialista. Altas doses são consideradas mais de 200 mcg por dia e podem, até mesmo, causar náusea, enjoo, dor de cabeça e gosto metálico na boca


Analisando outros suplementos, encontramos na informação nutricional do TERMO PLUS 35mcg (4g) de CROMO.
O TERMO PLUS é um alimento em forma de pó para preparo de bebidas, enriquecido com vitaminas e minerais, o qual seus ingredientes foram rigorosamente selecionados para promover um produto eficaz e com ótimo sabor.
Você pode encontrar o Termo Plus e outros suplementos na loja online: http://www.vidaforma.com.br/



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Você conhece semente de chia e seus benefícios

Conheça e saiba como utilizar semente de chia


A semente de Chia (salvia hispânica L.) é uma semente nativa do sul do México e norte da Guatemala, utilizada como comida e remédio pelas Civilizações Maias e Astecas. Segundo os Membros do The Institute For Funtional-USA, era utilizado como um suplemento energético necessário para condições extremas  (calor e frio intenso em situações de jejum prolongado), alem de ser utilizada como  ração para a sobrevivência de guerreiros, e na medicina, para prevenção  e tratamento de doenças”.
Atualmente, a Chia está sendo estruturada por seus diversos benefícios, entre ele por ser rica em ácido a-linolênico; Acredita-se que corresponda aproximadamente 60% do seu perfil lipídio. O ALA esta presente em várias sementes e óleos vegetais, tais como linhaça, canola e óleo de soja, e pode ser convertido metabolicamente em ácidos graxos ômega 3, incluindo EPA e DHA. A relutância das pessoas em aumentar o consumo de peixe e a preocupação com o acúmulo de metais pesados neles, tem feito com que haja um aumento de interesse por fontes botânicas de ômega 3, como na linhaça e algas, e agora a chia.
Por conter ômega 3, a chia pode exercer um efeito anti-inflamatório importante, prevenindo doenças cardiovasculares e minimizando processos inflamatórios. Além disso, a Chia também contém fitoesteróis, nutrientes e compostos ativos com ação antioxidante (ácido clorogênico, ácido cafeico e glicosídeos flanavol), fibras dietéticas e proteínas de alta digestiblidade. As vitaminas e minerais presentes nesse alimento participam de diversas reações no organismo, como metabolismo ósseo, contração muscular, memora entre outros. Os compostos antioxidantes auxiliam no combate aos radicais livres que nosso organismo produz a todo o momento, prevenindo envelhecimento precoce, cânceres e doenças cardiovasculares.
Os grãos de chia são ricos em macronutrientes, compostos bioativos, fibras dietéticas e ácidos graxos poli-insaturados.

Alem disso, possuem um teor considerável de vitaminas de complexo B e minerais.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Mas afinal, o que são PROBIÓTICOS


Você sabe o que os probióticos são e o que fazem no seu organismo?



A nossa microbiota intestinal é composta basicamente por bactérias que são adquiridas no nascimento e colonizam o intestino permanentemente, estas podem ser boas ou ruins e devemos sempre manter o equilíbrio entre elas.
Alguns fatores podem influenciar negativamente a microbiota intestinal, como por exemplo: uma alimentação desbalanceada, com baixo consumo de frutas e verduras e um alto consumo de alimentos processados, estresse, idade e o uso indiscriminado de antibióticos. Quando ocorre esse desequilíbrio, chamado de dibiose intestinal, pode ocorrer uma serie de problemas, como uma menos síntese e absorção de nutrientes, produção de substâncias cancerígenas, além de outras doenças.
Os probióticos são as “bactérias boas” que, segundo a OMS, são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro.
Temos diferentes cepas de probióticos sendo o lactobacillus e as bifidobacterium os gêneros mais comuns, mas é importante ressaltar que cada cepa possui uma ação diferente no organismo, além de depender da dose administrada.
Os  probióticos têm a função de tratar a disbiose, diminuir os sintomas alérgicos, melhorar o funcionamento do intestino, aumentar a absorção de vitaminas e minerais, diminuir infecções virais e melhorar a função imunológica do organismo. Seu mecanismo de ação ainda não foi totalmente esclarecido pela comunidade cientifica.
Os prebióticos que são componentes alimentares não digeríveis, fibras solúveis e fermentáveis ajudam a potencializar os Probióticos.

Fonte: REVISTA NUTRI +

Sym Fort é um Probiótico fonte de microorganismos benéficos que contribuem para uma flora intestinal 
Principais Características:
-Aumenta a absorção de minerais e a produção de vitaminas;
-Facilita a digestão nos indivíduos com intolerância à lactose;
-Restaura a microbiota intestinal após o uso de medicamentos
e antibióticos;
-Recupera e mantém uma microbiota intestinal saudável, pois
combatem os microrganismos patogênicos;
-Contribui com o controle da diarréia e o alívio da constipação intestinal

Ingredientes:
Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Lactococcus lactis, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis, Amido de milho, Maltodextrina. Não contém glúten.


Maiores informações acesse: http://www.vidaforma.com.br/



GLUTEN FREE SÃO PAULO

BOM DIA GALERA! Já estão sabendo do GLUTEN FREE?

Faltam apenas 9 dias!








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