segunda-feira, 31 de março de 2014

Vou contar sobre os agrotóxicos


POR MARINA NOGUEIRA


Você com certeza já se perguntou sobre os agrotóxicos, ou ficou temeroso em ingerir algum legume ou verdura por causa desta química. Mas o que precisamos e devemos saber sobre os agrotóxicos?

Para começar, devemos saber agrotóxicos são ‘produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, a fim de preservar da ação danosa de seres vivos considerados nocivos’. Os agrotóxicos tem ingredientes ativos que interferem na atividade biológica normal dos plantios – e podem ser químicos, físicos ou biológicos.
O Brasil é o maior consumidor (ou seja, também o maior utilizador) de agrotóxicos. Talvez por ser o terceiro maior exportador agrícola do mundo – e sabemos que o mercado agrícola tem uma grande importância financeira no país. Pois bem, dentre os plantios que utilizam mais agrotóxicos estão a cana de açúcar, a soja em grão, o milho em grão, a mandioca, laranja e arroz (mas é importante lembrar que isso não está relacionado diretamente com a ‘contaminação’ por agrotóxico, mas sim a amplitude que esses alimentos são cultivados).
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retirada do pinterest
Em 2011 a ANVISA fez uma pesquisa para demonstrar quais alimentos tinham maior nível de contaminação. Ela selecionou 18 tipos de alimentos e verificou se haviam agrotóxicos em excesso ou ‘proibidos’ por lei.
Um infográfico foi lançado na época. Veja baixo:
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Impressionante! Mas um detalhe: O infográfico mostra a porcentagem de alimentos (das amostras recolhidas) continham níveis equivocados ou alterados de agrotóxicos! Isso não quer dizer que 91,8% de um pimentão é agrotóxico, por ex! Se fosse assim, 8,2% somente seria pimentão! Hehehehe
Outro detalhe importante de relevar: a quantidade e tipo de agrotóxico depende também do local de produção, época do ano e ecossistema local. Ecossistemas mais desequilibrados provavelmente terão um maior (ou pior) número de pragas; temperaturas muito baixas ou elevadas irão interferir (bem ou mal) no crescimento de determinado alimento, e assim por diante. Isso tudo influencia na necessidade do uso de agrotóxicos.
Mas vamos considerar os números acima… É muito agrotóxico!
Os agrotóxicos fornecem riscos a saúde dos consumidores. Alguns tipos de câncer (principalmente relacionados ao sistema sanguíneo, linfático e endócrino) já foram relacionados ao consumo elevado e prolongado de alimentos ‘contaminados’. Além disso, alguns estudos discutem a relação entre os agrotóxicos e problemas cognitivos ou mentais em crianças.
Hoje em dia a cultura orgânica ainda é muito cara e inacessível a maior parte das pessoas. Minha sugestão: já pensou em escolher os alimentos que contém ou podem conter mais agrotóxicos na parte orgânica, e outros na parte ‘convencional’ do supermercado?
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O que são orgânicos?
São alimentos livres de agroquímicos e de substâncias tóxicas para a saúde humana e para o meio ambiente. Para ser considerado orgânico…
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O produto deve ser produzido de acordo com as regras da agricultura orgânica (ou seja, nada de agrotóxicos);
A origem do produto deve ser rastreada;
Deve existir um controle dos impactos ambientais, Ex: os resíduos da cultura devem ser descartados corretamente, assim como efluentes devem ser tradados;
A empresa responsável deverá passar por auditorias específicas;
95% dos ingredientes ou matérias primas devem ser certificadas como orgânico. Com 70% o produto ganha selo de qualidade orgânica. Com 5% de produto natural.
Além disso, o transporte deve ser feito de maneira específica! Nada de transportar alimento ‘contaminado’ com agrotóxico com orgânico!
Para ser muito sincera, eu nunca vi nenhum selo sem ser o orgânico… E imagino o quão burocrático e caro deve ser sustentar uma cultura orgânica. Mas continuo torcendo para que esse mercado só aumente, e os preços diminuam. Se você ainda tem aquela avó no interior que planta sua horta e tem alfaces maravilhosas, aproveite! Procurar os produtores rurais mais próximos também é uma boa opção: comprando da fonte você adquire o produto fresquinho!
Outro detalhe: produtos orgânicos nem sempre são lindos e maravilhosos, muito pelo contrário! Como eles estão sujeitos a pequenas pragas ou insetos, podem ter um aspecto inferior aos tratados com agrotóxicos. Mas você deve consumir sem julgar o livro pela capa! Os benefícios desses alimentos vão muito além daquele rostinho de capa de revista, que os alimentos tratados com muito agrotóxico tem!
imagem retirada do pinterest
Não devemos desesperar e parar de comer os legumes e frutas, afinal, não dá pra viver sem eles! Mas faça boas escolhas! Já pensou em economizar nos produtos de dieta da moda para comprar um produto orgânico?
Afim de reduzir a quantidade de agrotóxicos, é importante lavar bem os alimentos e, quando possível, retirar a casca. Isso não faz o agrotóxico desaparecer (afinal, eles são absorvidos pelos alimentos), mas você já dá aquela ajuda extra.
O importante é conhecer o produto que você consome. Procure saber como é feito o cultivo, prefira os produtos de época (aqui nesse link tem um quadro super legal da Ceasa de São Paulo, a ceagesp) e verifique a rastreabilidade (hoje em dia quem tem smartphone consegue ver esses detalhes através do QER CODE de vários produtos!)
E você, o que faz para ‘fugir’ dos agrotóxicos?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
Marina :)


Quem sou eu?
Marina Nogueira, nutricionista. Apaixonada por alimentação saudável sem modismos!

domingo, 30 de março de 2014

VITAMINA D E OUTROS NO TRATAMENTO DA ASMA



Se você apresenta os seguintes sintomas abaixo, seu quadro clínico pode ser a ASMA. A asma afeta cerca de 20 milhões de americanos aumentou em mais do que 300% durante os últimos 20 anos. Os sintomas são:
• Aperto no peito
• Falta de ar
• Chiado
• tosse

A tosse é frequentemente um sintoma desconsiderado em asma, no entanto, é um dos sintomas ocultos por isso se você sofre de crises inexplicáveis de tosse, você deve considerar isso relacionado à asma.

Os perigos de tratamentos convencionais para asma

O tratamento convencional para asma normalmente consiste de um bronco dilatador não esteroide - um agente anti-inflamatório sob uma inalação. Isso faz com que as células do músculo liso dos pulmões possam relaxar abrindo mais as vias respiratórias. Geralmente se esse procedimento não resolver o próximo passo é tipicamente um esteroide inalado, que é um agente anti - inflamatório extremamente potente. A razão pela qual esses tipos de intervenção agressivos são prescritos, é justamente por que o quadro asmático é muito sério e pode ser fatal.

Infelizmente as abordagens convencionais possuem muitos efeitos colaterais!

Além de efeitos colaterais locais o efeito colateral mais comum normalmente não é apreciado, provocado por broncodilatadores não-esteróides, colocando em dobro o risco de um ataque cardíaco. Os Esteroides, podem sim ajudar a reduzir a inflamação nos pulmões, são repletas de efeitos secundários graves, tais como:
• As doenças cardiovasculares • crescimento prejudicada do corpo e órgãos internos (incluindo o cérebro )• Infecções • Cataratas • Osteoporose • Diabetes • O ganho de peso • A pressão arterial elevada, e uma variedade de outras condições de doença.

Essas abordagens de drogas agressivas claramente não tratam a causa da asma e pode ser muito perigoso, até mesmo letal. É claro devemos evitar a recorrer a tais medidas se tiver obtendo um tratamento alternativo de grande eficácia onde abordarei abaixo. Felizmente, existem estratégias simples que você pode usar e que vão praticamente eliminar sua necessidade para estes medicamentos, pois estudos tem demonstrado grande eficácia em alguns mais que os esteroides.


Estratégias segura e eficaz para tratar a asma

Embora a asma seja uma doença grave, o tratamento não é tão complicado. Aqui estão algumas estratégias simples básicas que podem ajudar a tratar a raiz do seu problema:
Melhores os seus níveis de vitamina D no sangue. Sabemos agora que há uma ligação muito forte entre os níveis de vitamina D e asma, uma vez que a vitamina D é o melhor e mais poderoso modulador imunológico. No entanto, não estou a sugerir apenas tomar a dose diária recomendada que é de apenas 400 unidades por dia, essas recomendadas na maioria de livros informativos, suplementos industrializados dentre outros não possuem efeito positivo algum. Você realmente precisa ter certeza de que está recebendo doses que eleve a níveis terapêuticos o que difere de níveis suficientes apenas, isso sempre com acompanhamento profissional. A exposição à luz solar sem protetores solares, consegue adquiri boas doses de vitamina D. Eu venho alertando a mais de 2 anos as pessoas a preocupar-se com os níveis desta vitamina D, que na verdade quando ativada torna-se um hormônio natural e um modulador do sistema imune. Além da exposição solar, tomar cápsulas de vitamina D3 é outra estratégia segura, desde que esta dose esteja adequada ao indivíduo.

Aumente a ingestão de ômega 3 de gorduras animais. Embora eu ainda recomende o óleo de peixe livre de mercúrio com selo (IFOS) IMPRESCINDIVELMENTE, em alguns casos eu acredito que o óleo de krill seja a melhor fonte de Omega 3 para a maioria das pessoas. Reduza o consumo de gorduras Omega 6! Além de adicionar gorduras ômega 3 em sua dieta também devemos reduzir a quantidade de ômega 6, porque a relação entre essas duas gorduras é muito importante. O equilíbrio entre ômega 3 e ômega 6 está distorcida na maioria das orientações médicas e nutricionais o que pode causar inflamação que leva à asma dentre outros problemas.

Considere a hipótese da sua higiene - Há uma tendência em nossa cultura moderna a ser obsessivo sobre a limpeza, especialmente em crianças. No entanto isto pode não ser tão saudável quanto se pensava inicialmente! Parece que o indivíduo exposto a infecções bacterianas e virais comuns na criança, pode ser instrumental em fornecer o estímulo para o sistema imunológico a prevenir a asma naturalmente até a fase adulta.

Exercício regulares - Exercício (especialmente em ar fresco se você é um asmático) é realmente importante, pois ajuda a moderar os níveis de insulina. A atividade física aumenta sua sensibilidade do receptor de insulina e como resultado, seu corpo produz menos insulina, o que tende a aperfeiçoar-lo. A pesquisa mostrou também que os asmáticos que se exercitam tendem a mostrar devido a alguns fatores, tais como:
• ventilação máxima • consumo máximo de oxigênio • Capacidade de trabalho • Frequência cardíaca máxima

Resumindo, melhorar todos os hábitos de vida saudáveis, o que vem sendo enfatizado constantemente pelos profissionais de saúde que seguem esta linha de tratamentos alternativos.

Você também pode usar testes de alergia para conhecer melhor o seu sistema imunológico. Minha experiência é que o teste convencional não funciona de forma muito eficaz, e há uma quantidade razoável de risco! Um teste muito melhor é teste intradérmico, este sim seria o teste mais direcionado.

Conclusão: Você não concorda que é uma estratégia mais segura e mais sábia para resolver a causa de sua doença, em vez de tratar os sintomas com medicamentos caros, potencialmente perigosos? Se você seguir estas estratégias simples mencionadas acima, você pode praticamente eliminar a sua necessidade de broncodilatadores e esteróides .
Atenção! Não tome medicamento sem orientação médica. Sob qualquer sintoma procure seu médico(a).

sexta-feira, 28 de março de 2014

CURSO: SUPLEMENTAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA - FOCO NO RESULTADO!!




Programação:

09:00 - Entrega do material

09:15 - Abertura

09:30 - Suplementação e Saúde Intestinal 
Palestrante: Nutricionista Andrea Esquivel 
Especializada em Gastroenterologia, Gastronomia, Marketing alimentício. Membro do da Equipe Multiprofissional da Clinica CEDIG – Centro de Medicina Avançada desde 1999. Diretora da Gastronomia Nutritiva Caiaffa Esquivel – consultoria nutricional, marketing e gastronomia.Consultora e colaboradora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas, do Sindicato dos Nutricionistas e da Associação Paulista de Nutrição

10:00 - O impacto da suplementação na melhora da imunidade
Palestrante: Nutricionista Ana Carolina Cantelli
Nutricionista do ambulatório de nutrição do A.C.Camargo Cancer Center, Pós graduação em Nutrição Clínica pelo GANEP

10:30 - Coffee Break



11:10 - Suplementos nutricionais voltados a estética – Ponto x Contra-Ponto
11:10 Ponto
Palestrante: Nutricionista Viviane Gama Nunner
Nutricionista clínica, Pós-graduada em Nutrição Funcional pela CVPE. Mais de 10 anos de experiência na área clínica em consultório, academias e alimentação escolar. Já atuou no Departamento de Merenda escolar do Estado de São Paulo, indústria de alimentos Liotécnica, Rede Record de TV e diversas academia: K@2, Performance, Conexão Sports, Contours - academia para mulheres. Hojé é nutricionista da Equipe Nutrir, Academia Contours, Clínica Interdisciplinar e assessora de escolas de educação infantil, Personal Diet e empresas.

11:30 Contra-ponto
Palestrante: Nutricionista Samantha Ottani Rhein 
Especialização e Mestrado pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Docente do curso de graduação em nutrição e supervisora de estagio em nutrição clinica do Centro Universitário São Camilo e graduação em nutrição no Senac. Docente do curso de pós graduação no Centro Universitário São Camilo e responsavel pela disciplina de interpretacao de exames laboratoriais. Desenvolve atendimento nutricional domiciliar para pacientes pediátricos e clínicos, além de bariátricos.

12:10 - Suplementos coadjuvantes no tratamento do excesso de peso
Palestrante: Nutricionista Mariana Del Bosco Rodrigues 
Mestre pela Faculdade de Medicina da USP, Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP 

13:00 - Legislação em Fitoterapia: até onde podemos ir?
Palestrante: Nutricionista Vanderli Marchiori 
Nutricionista e Fitoterapeuta, Vice Presidente da Associação Paulista de Fitoterapia

14:00 - Brunch

14:40 - Aula Fusion (Suprimed)
Palestrante: Nutricionista Alessandra Coelho 
Especialista em Nutrição Clínica (GANEP), Nutrição Enteral e Parenteral (SBNPE), Atuação em obesidade mórbida desde 2001, Nutricionista do Centro de Obesidade Infantil do Hospital Sabará, Especialista associada na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Vice presidente Coesas da SBCBM (2013-2014), Autora de capítulos de livros sobre Cirurgia Bariátrica.



15:00 - Suplementos na melhora dos sintomas de TPM e Menopausa
Palestrante: Andressa Heimbecher Soares 
Endocrinologista. Membro ativo da Endocrine Society. Doutoranda em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP. Experiência em Câncer de Tireóide, Emagrecimento, Diabetes e Obesidade

16:00 - Cirurgia bariátrica: suplementação no pré e pós operatório
Palestrante: Nutricionista Ariane Longo - Nutricionista, especialista em nutrição clínica, experiência de 10 anos no tratamento de obesidade e cirurgia bariátrica

17:00 - Encerramento + Sorteio



Organização:
Coordenação Geral: Nutr. Alessandra Coelho e Dr. Roberto Rizzi 
Coordenação Científica: Natália Bisconti 
Organização: Dyandra Loureiro
Coordenação de Eventos: Cida Maurício de Deus
Equipe de Apoio: 
Ana Paula Lopes, Mariana Mendes e Cláudia Pavani



Investimento: 
Profissionais: R$ 86,00 + Doação para projeto social 
Estudantes: R$ 81,00 + Doação para projeto social
5 dias antes ou no dia do curso: R$ 106,00
(no dia do curso mediante disponibilidade de vaga)

Doação: 2 caixas de chocolate BIS tendo em vista os Projetos de Páscoa;




INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
- Obrigatório trazer, no dia do 1º curso, o boleto com autenticação bancária 
ou impressão se pago via internet.
- Incluso Coffee Break, Almoço com Buffet e Material Didático Online
- Todos os participantes do curso devem (obrigatoriamente) levar um item para
contribuição de nosso Projeto Social “Fazer o Bem”.

Projeto Social 

Em 2013 iniciamos o Projeto Social 'Fazer o Bem" onde todos os participantes (obrigatoriamente) devem levar no dia do curso 1 ou mais itens para doação para a instituição. 

Em 2014 este projeto continua...

Conheça mais sobre a Instituição!

Ame Amoroso 

Tem como objetivo proporcionar um espaço de cidadania, vinculado a um projeto educativo, que contribua para os direitos sociais dos cidadãos de sua comunidade nos segmentos: criança, jovens, adultos e famílias

Para saber mais, acesse o site: http://www.ameamoroso.org.br/


Orientações Gerais:
Informamos que para efetuarmos as inscrições de estudantes é necessário envio da cópia da carteirinha da faculdade ou outro documento que comprove a graduação (cópia do boleto da última mensalidade, por exemplo) para o email: cursos@alessandracoelho.com.br
Ressaltamos que estudantes de pós graduação/especialização/mestrado/doutorado/etc. são considerados profissionais. Não aceitaremos valores de estudantes para estes casos, somente para estudantes da graduação.
Em caso de desistência e/ou não comparecimento não será feita a devolução do valor da inscrição. O mesmo poderá ser utilizado em outro curso do ano que o participante desejar. Caso não seja utilizado até o último curso do ano, o crédito será expirado. Obs: o crédito é pessoal e instransferível.
Participantes que não compareceram no dia do curso podem acessar o material didático, no entanto, não será emitido certificado. Nestes casos, não haverá crédito para participar de outro curso.
Oferecemos certificado digital a todos os participantes que comparecerem e assinarem a lista de presença no dia curso. Estes são encaminhados por email em até 10 dias da data da realização do curso.
A disponibilidade do material didático ocorre mediante autorização do palestrante. Desta forma, não garantimos que todas as aulas ministradas serão disponibilizadas aos participantes.

FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO: http://www.alessandracoelho.com.br/cursos_suplementacao.html


quinta-feira, 27 de março de 2014

REVISTA NUTRIR +: ATUALIDADES SOBRE MICROBIOTA INTESTINAL










No entanto a microbiota humana sofre modificações e agressões ao longo da vida, em função de hábitos dietéticos não equilibrados, consumo de bebidas e alimentos com aditivos químicos, ingestão de álcool em excesso, estresse físico e emocional, sedentarismo, uso de antibióticos e outros medicamentos entre outros fatores. A resultante possível é a disbiose, ou seja, a presença de microbiota com composição de microrganismos distinta da adequada para o gênero e faixa etária do individuo. Hoje, novas ferramentas sofisticadas de biologia molecular permitem mapear com muita precisão a microbiota normal e associar estados de doença com disbiose, particularmente intestinal.


Nos extremos de idade reduzem-se as defesas orgânicas, assim crianças e idosos adquirem mais facilmente infecções comunitárias e comuns. Os idosos têm sua microbiota intestinal modificada em relação ao adulto, com predomínio intenso dos filos firmicutes e actinobactérias. Por terem alimentação pouco equilibrada, com pouca quantidade de fibras, e usarem polimedicação os idosos podem ter predomínio de enterobactérias patogênicas em sua microbiota. De outro lado, são susceptíveis a infecções virais por Influenza que requerem hospitalização por sua morbidade.


A microbiota intestinal exerce influência considerável sobre uma série de reações bioquímicas do hospedeiro, cada vez mais estudos clínicos e experimentais têm evidenciado que a interação microbiota - hospedeiro pode influenciar favoravelmente a saúde humana de diversas maneiras. 


As principais funções positivas atribuídas à comunidade bacteriana do trato gastrintestinal destacadas por Brandt e colaboradores (2006) são:


1. Antimicrobiana: através da competição por sítios de adesão e/ou nutrientes, produção de compostos antimicrobianos que inibem multiplicação e adesão de patógenos;


2. Imunomoduladora: através do desenvolvimento de tolerância imunológica e estímulo para o sistema imune;


3. Metabólica/nutricional: através da digestão dos carboidratos, produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), nutrição do colonócito, conversão do colesterol em coprastanol; conversão de bilirrubina em urobilina; inativação da tripsina; síntese de vitamina K.


Dessa forma podemos evidenciar a importância de microbiota intestinal saudável, e da manutenção do seu equilíbrio para promoção da saúde de um indivíduo, já que bactérias benéficas e protetoras da mucosa intestinal convivem com outras patogênicas que podem causar dano à célula intestinal. Portanto é recomendado garantir um equilíbrio, pois caso contrário a disbiose intestinal pode vir a causar diversas patologias, inclusive o câncer. 


Parece cada vez mais claro que os microrganismos que habitam nosso intestino têm um enorme impacto sobre a saúde e doença dos seres humanos. Desvendar a complexidade e o papel da composição da microbiota intestinal e suas funções potenciais na saúde e na doença tornaram-se recentemente um campo fascinante e de rápida expansão de pesquisa. A ideia de que a diversidade genética elevada da microbiota intestinal está tipicamente associada ao estado de saúde do hospedeiro claramente emergiu nos últimos anos. 


Descobertas recentes têm mostrado que as pessoas obesas hospedam menos tipo de micróbios em seu intestino do que magras e têm uma riqueza significativamente diferente de taxa especifica e genes funcionais. A microbiota intestinal parece contribuir na extração, estoque e gasto de energia obtido a partir de nutrientes da dieta. 


Um estudo de coorte relatou que 40% dos genes microbianos presentes em cada ser humano individualmente são compartilhados com cerca da metade dos demais seres humanos, mostrando evidências de que há um “núcleo de microbioma”. Outra curiosidade é que, se os microrganismos que compõem a microbiota fossem agrupados e pesados sobre uma balança, seria obtida massa de aproximadamente 1,5 Kg. 


Outras evidências relatam o efeito protetor ao sistema cardiovascular, quando a microbiota intestinal está equilibrada e bem alimentada, algumas bactérias liberam propionato, substância que é enviada ao fígado, onde reduz a produção de colesterol. Com menos gordura circulante, diminui o risco de placas obstruírem as artérias. Além disso, novas evidências mostram que fontes alimentares de fosfatidilcolina e carnitina estão envolvidas no metabolismos de trimetilamina-N-óxido (TMAO), que aumenta o acúmulo de colesterol nos macrófagos, de células espumosas na parede das artérias e aterosclerose. 

Mais recente, um estudo mostrou que a microbiota intestinal de pacientes HIV positivos com doença avançada eram muito diferentes de pessoas não infectadas. Mais pesquisas são necessárias, para verificar a possibilidade de desenvolver uma estratégia que envolva a restauração da flora intestinal para desacelerar o avanço do HIV. 


Outros estudos mostram que uma microbiota intestinal em harmonia evita que bactérias com potencial maligno prevaleçam e barra o ataque de micróbios externos. Além disso, modula o sistema imune, participando da ativação ou desativação de processos inflamatórios. 


Assim conhecemos importantes associações entre certas doenças e a modificação da microbiota intestinal como acontece em doenças inflamatórias do intestino, na síndrome do intestino irritável, em obesidade e diabetes. Ou como, por exemplo, em determinados pacientes, com diarreia crônica, resistente ao tratamento convencional, praticamos o transplante fecal, introduzindo microrganismos provenientes de material fecal de doadores saudáveis com bons resultados clínicos no controle da diarreia. 


Nesse contexto manter um equilíbrio apropriado da microbiota intestinal é de suma importância para o adequado funcionamento fisiológico do individuo, com reflexo direto na promoção da saúde e prevenção de doenças. Sendo assim compete ao profissional nutricionista assegurar isso por meio de uma dieta individualizada com a inclusão de probióticos, prebióticos e simbióticos, de forma criteriosa avaliando sempre o objetivo a ser alcançado a fim de contribuir de forma eficiente para o equilíbrio da microbiota intestinal. 


À medida que vamos estabelecendo as alterações da microbiota em diferentes tipos de doenças, seremos capazes de, num futuro não longínquo, de regularizar e reequilibrar a microbiota com o uso de probióticos específicos. Hoje já começamos a modificar a microbiota de forma empírica.

A manutenção da microbiota saudável: os probióticos

O termo probiótico foi introduzido primeiramente em 1953, por Kollath, sendo definido como fatores microbio- lógicos que estimulam o crescimento de outros microrganismos. Somente em 1989 que Rou Fuller determinou a definição atual de probiótico: “Microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas conferem benefícios à saúde do hospedeiro.”

O uso de probióticos

Os probióticos vêm sendo usados cada vez mais no tratamento de algumas condições médicas como: alergias (dermatites atópicas e rinites alérgicas), vaginoses bacterianas, infecções do trato urinário, prevenção de cáries, infecções respiratórias e no tratamento de inúmeros acometimentos gastrintestinais.

Os mecanismos de ação desses mi- crorganismos ainda não foram inteiramente esclarecidos, mas podemos citar seguramente os seguintes benefícios do uso de probióticos:

• Modulação da imunidade gastrintesti- nal alternando o perfil das citocinas in- flamatórias e reduzindo as cascatas pró- -inflamatórias ou induzindo mecanismos regulatórios diferentemente para cada linhagem bacteriana;

• Produção de vitaminas;

• Competição por sítios e nutrientes;

• Deslocamento de bactérias produtoras de gás, degradadoras de sais biliares e sua possível inibição da aderência de es- pécies patogênicas;

• Alteração da flora bacteriana devido à acidificação do cólon pela fermentação de nutrientes;

• Reforço da função da barreira epitelial;

• Redução da hipersensibilidade visceral, tráfico aferente espinhal e resposta ao estresse.

Para serem considerados probióticos, certos critérios devem ser atendidos. A linhagem bacteriana do produto deve ser totalmente identificada e segura para ingestão, aderindo ao lúmen e à mucosa colonizando o intestino durante o período de administração. Deve promover benefícios à saúde, possuir formulação estável quando armazenado e, ainda, o número de colônias bacterianas e sua viabilidade devem ser confiáveis e devem sobreviver ao ambiente ácido e a bile do trato gastrintestinal superior antes de atingirem o intestino delgado e o cólon.

Segurança na administração de probióticos

As preocupações relacionadas ao uso de probióticos, em algumas patolo- gias, cresceram nos últimos anos. Septi- cemia é a maior complicação já relatada sobre administração de probióticos. A endocardite em adultos, devido à infecção por Lactobacillus , é rara, mas já fora relatada. Existem vários relatórios sobre bacteremia em adultos e crianças depois da administração de probióticos. Outros inúmeros casos de fungemia causados por Saccharomyces boulardi já foram reportados na literatura, incluindo dois casos de infecção de pacientes que não estavam tomando probióticos e foram contaminados por indivíduos que estavam sendo suplementados. Apenas um único caso de óbito por administração de probióticos foi relatado até agora.

Atualidades sobre o uso dos probióticos

Efeitos relacionados à Imunidade específica:


A bibliografia científica demonstrou de forma maciça que os probióticos possuem efeito imunoestimulante em animais e no homem, apesar de ainda não estarem esclarecidos todos os mecanismos pelos quais esse efeito se desenvolve.

Parte desse efeito está relacionado à capacidade de determinados microrganismos interagirem com as placas de Peyer e as células epiteliais intestinais, estimulando linfócitos B produtores de IgA e a migração de células T do intestino. Também tem sido demonstrado que os probióticos favorecem a atividade fagocítica inespecífica dos macrófagos alveolares, sugerindo uma ação sistêmica por secreção de mediadores que estimulariam o sistema imune.

Estudos mais recentes comprovaram, no entanto, que a síntese de citocinas pela mucosa intestinal dependia da cepa de Lactobacillus utilizada, salientando a necessidade de realizar uma cuidadosa seleção das cepas candidatas a probiótico. L. casei apresentou efeito imunomodulador extremamente evidente assim como o Lactobacillus acidophilus . Este lactobacilo induz resposta celular tipo 1, aumentando a produção in vitro de IL-12 por células peritoniais e de IFN-γ por células esplênicas. Sua administração protege contra patógenos intestinais pela indução do aumento da capacidade fagocítica dos macrófagos peritoniais e da atividade das enzimas envolvidas na fagocitose, da atividade das células as- sassinas ( natural killer ), da produção de fator citotóxico pelas células de Kupfer e macrófagos peritoniais, e da secreção de IgA no lúmen intestinal.

Novos trabalhos comprovaram que a administração de Bifidobacterium bifidum estimula o sistema imune humoral provocando aumento da produção de IgA antirrotavírus e de IgG antivírus da Influenza.

Probióticos em desordens gastrintestinais (GI)

Diarreia Associada à Administração de Antibióticos (DAA)

Os probióticos diminuem significantemente a incidência de DAA, sendo os efeitos similares independentemente das cepas utilizadas e da duração do tratamento. As cepas mais utilizadas levando em referência os estudos realizados foram a levedura Saccharomyces boulardi , e bactérias ácido lácticas (LABs) administradas em doses de 107 a 1011, durante 5-49 dias, normalmente paralela a duração da antibioticoterapia. 

Diarreia infecciosa 

A diarreia infecciosa em crianças e adultos pode ter seu período encurtado pelo uso de probióticos. Em revisão elaborada recentemente, analisaram-se 23 estudos incluindo quase 2000 pacientes, dos quais 352 eram adultos; foi concluído que probióticos reduzem o risco da diarreia persistente quando comparado ao grupo que não utilizou probióticos. 

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

Um estudo realizado utilizando uma composição ( Lactobacillus acidophilus, L a c t o b a cilu s c a s ei e Bifid o b a c t e riu m sp .) determinou uma melhora de até 80% nos desconfortos da SII após 12 se- manas de administração. O teste foi realizado com 68 pacientes. 

Foi demonstrada grande eficácia da Bifidobacterium bifidum na redução dos sintomas relacionados à SII em estudos realizados. Tanto sintomas sistêmicos como individuais relacionados à SII (dor abdominal, inchaço, evacuação incom- pleta, gases e excesso de esforço para evacuar) apresentaram melhora signifi- cante sem a evidência do aumento de eventos adversos. 


Obstipação intestinal infantil

Já fora demonstrado que linhagens de Bifidobacteria bifidum e Lactobacillus casei aumentam a frequência da evacuação e amolecem as fezes em pacientes com constipação e síndrome do intestino irritável (SII).

Um estudo recente demonstrou aumento da frequência na evacuação e diminuição da dor abdominal em crianças constipadas usando linhagens de Lactobacillus acidophilus .

Em 2007, estudo piloto realizado em Amsterdam demonstrou que a administração de uma formulação contendo diferentes linhagens de Bifidobactérias e lactobacilos, resultou em diminuição do desconforto abdominal, aumento da motilidade intestinal e diminuição dos episódios de incontinência em crianças constipadas sem significantes alterações na consistência fecal.

Prevenção do câncer de cólon.

A consequente diminuição do crescimento de bactérias patogênicas determina a modulação de enzimas bacterianas como a beta-glucoronidase que pode ser convertida em substância pró-carcinogênica. 

O composto de Lactobacillus helveticus, Bifidobacteria lactis, lactobacillus acidophilus demonstrou eficácia da diminuição de células de câncer de cólon (HT- 29) mantidas em cultura in-vitro, cerca de 10 – 50% na diminuição de células totais.

Outra cepa relacionada à diminuição de células tumorais em ensaios in-vitro seria a Bifidobacterium longum demonstrando supressão tumoral a partir de 40 dias de administração.

Probióticos na terceira idade.

A obstipação intestinal é extremamente comum durante a terceira idade. A composição bacteriana presente nas fezes sofre alteração com a idade sendo evidenciada pela visível diminuição de Bifidobacteria. O motivo pelo qual a redução dessas bactérias está associada à constipação ainda não foi totalmente esclarecido. O que se sabe é que mudanças na microbiota intestinal pode acarretar em diminuição da motilidade intestinal e que os ácidos graxos de cadeia curta produzidas principalmente pelas Bifidobactérias assumem papel importante na velocidade do trânsito intestinal.

Outras condições

Foram constatados efeitos benéficos da administração de probióticos em outros acometimentos do trato gastrintestinais como intolerância à lactose , H. pylori , colites, prevenção e tratamento de diverticulites.

terça-feira, 25 de março de 2014

O WORKSHOP TÉCNICO SAÚDE INTESTINAL FOI UM SUCESSO!! AGUARDEM NOVIDADES QUE VIRÃO POR AÍ!!



WORKSHOP TÉCNICO - SAÚDE INTESTINAL - UNIVERSO EM PÉ DE GUERRA 20/03/2014 (quinta-feira)



APOIO:










AGRADECIMENTOS AOS NOSSOS ORGANIZADORES E APOIADORES DESTE PROJETO E AOS PARTICIPANTES DO WORKSHOP!!!

EM BREVE TEREMOS NOVIDADES!!

NOS ACOMPANHE NA PÁGINA DO FACEBOOK: https://www.facebook.com/Alavital


quarta-feira, 19 de março de 2014

DA SÉRIE: SEM GLÚTEN E SEM LACTOSE


Temos recebido várias sugestões de posts e alguns seguidores sugeriram receitas sem glúten e sem lactose.
É comum na Nutrição funcional retirarmos por um tempo os principais alérgenos:

  • Leite de vaca,
  • Ovos,
  • Glúten (Trigo, aveia, centeio, cevada),
  • Amendoim,
  • Soja

Portanto, hoje teremos como post, duas receitas saudáveis, deliciosa, fáceis de se preparar e sem alérgenos.


Tabule de Quinoa




Ingredientes
1/2 xicara de quinoa em grão
1 xicara de água
Sal a gosto
1/2 xicara de pepino japonês em cubos
1/2 xicara de tomates sem pele e sem sementes em cubinhos
1/2 xicara de cebola picada em cubinhos
1 pitada de zaatar ( tempero árabe, que pode ser substituído por mistura de ervas)
2 colheres de sopa de hortelã picada
3 colheres de salsinha picada
3 colheres de azeite de oliva
½ xícara de Suco de limão tahiti

Modo de fazer:
Numa panela, coloque a quinoa, a água e sal a gosto. Ferva por 10 minutos. Escorra e lave em água corrente. Deixe esfriar. Coloque numa travessa funda e misture os demais ingredientes.
A quinoa pode ser cozida como o arroz: use 2 medidas de água para 1 medida de quinoa. Adicione sal e leve ao fogo por 10 a 15 minutos, até secar a água. O grão substitui o arroz e o feijão. Pode ser preparado também como cuscuz ou quibe.



Almôndega de carne bovina com quinoa





Ingredientes
Meia xícara (chá) de quinua em grãos (75 g)
1 xícara (chá) de água (200 ml)
200 g de carne bovina moída
Tempero de ervas
½ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de manteiga indiana (ghee) sem sal
1 dente de alho
½ cebola pequena picada
2 tomates maduros picados
3 colheres (sopa) de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de óleo de coco
2 colheres (sopa) de extrato de tomate


Modo de fazer
Em uma panela pequena, coloque a quinoa e a água, e cozinhe em fogo médio por 5 minutos, ou até a água secar. Transfira para uma tigela, junte a carne moída, o tempero de ervas, o sal e a manteiga, e misture bem até ficar homogêneo. Modele esferas pequenas (3 cm de diâmetro) e reserve.
No copo do liquidificador, coloque o alho, a cebola, o tomate, o manjericão e 1 colher (sopa) de óleo de coco, e bata em velocidade média, por 3 minutos, ou até ficar homogêneo. Em uma panela pequena, coloque o óleo de coco restante e leve ao fogo médio para aquecer. Junte as almôndegas reservadas e frite por 5 minutos, ou até mudarem completamente de cor. Adicione o molho batido e o extrato de tomate, e cozinhe em fogo médio por 3 minutos, ou até aquecer bem.Retire do fogo e sirva em seguida.


Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com.br/2011/07/da-serie-sem-gluten-e-sem-lactose.html

terça-feira, 18 de março de 2014

ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES: CHEGA DE DÚVIDAS SOBRE ELAS


* Texto elaborado pelo depto. científico da VP Consultoria Nutricional

Alergias e intolerâncias alimentares são cada vez mais comuns em nossa população, e uma das causas deste aumento de prevalência é a progressiva inserção de alimentos industrializados na cultura alimentar ocidental. Estes termos são muitas vezes confundidos, o que talvez se justifique pelo fato de um mesmo alimento poder desencadear os dois quadros ou por ambas serem reações adversas causadas por alimentos. A distinção entre alergias e intolerâncias alimentares foi tema de uma reportagem atual de uma revista de grande circulação no Brasil.

As alergias alimentares ocorrem após a ingestão de alimentos, envolvendo mecanismos imunológicos. Na maior parte das vezes, é causada por um componente proteico do alimento, estando assim, incorreto o termo “alergia à lactose”, já que esta substância, um carboidrato, não é capaz de estimular o sistema imune. Alergias podem ser imediatas ou tardias. O primeiro grupo é de fácil identificação, pois a reação ocorre instantes após a ingestão do alimento. Estas reações são hipersensibilidades tipo 1, mediadas por IgE. Em resumo, o mecanismo é este: um pedaço de proteína mal digerida entra na corrente circulatória, estimula a produção do anticorpo IgE, que induz a produção de mediadores como a histamina, responsável por sintomas como inchaço, vermelhidão e coceira. Alergias tardias são mais difíceis de serem percebidas, pois os sintomas podem aparecer até 4 dias após o contato com o alérgeno. Neste caso, outros tipos de anticorpos e células do sistema imunológico podem estar envolvidos, mas os sintomas são semelhantes. As alergias alimentares podem expressar-se como urticárias, dermatites, rinites, sinusites, asma, e até quadros graves como edema de glote e anafilaxia. Os alimentos mais comumente envolvidos em reações alérgicas de ambos os tipos são leite e seus derivados, derivados do trigo, frutos do mar, oleaginosas, soja, milho e ovos. Aditivos alimentares, a exemplo de corantes amarelos e vermelhos podem também causar alergias.

As intolerâncias alimentares são reações adversas a alimentos causadas por características do indivíduo, sem envolvimento de mecanismos imunológicos. Um exemplo clássico de intolerância é a intolerância à lactose, causada por insuficiência da enzima lactase, capaz de digerir o carboidrato do leite em glicose e galactose, que podem ser absorvidos. Sabe-se que adultos têm naturalmente menor quantidade de lactase em seu intestino, pois evoluímos para ingerir lactose apenas durante a infância. A intolerância à lactose pode ser causada por deficiência genética da enzima, quando é denominada “deficiência à lactose primária”. Este quadro é mais grave e raro. É detectado ainda na infância. Diarreias prolongadas, uso de laxantes e disbiose intestinal podem causar uma intolerância secundária à lactose, que é um distúrbio temporário e de menor gravidade. Os sintomas são, em sua maioria, gastrintestinais, como náuseas e diarreias, embora sintomas sistêmicos possam aparecer em virtude da deterioração da saúde intestinal.

Existem ainda reações tóxicas, causadas por substâncias presentes em alguns alimentos. As aminas bioativas são substâncias frequentemente associadas a estes quadros. Peixes, moluscos e crustáceos mal conservados podem conter quantidade significativa de histamina, e assim, quando ingeridos, podem mimetizar alergias. Alimentos fermentados como queijos e vinhos, assim como frutas, ao exemplo do abacaxi, contêm tiramina, uma amina bioativa associada principalmente a cefaleias, assim como a octopamina presente em frutas cítricas. Aditivos alimentares como realçadores de sabor, conservantes e corantes artificiais também podem causar reações deste tipo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

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domingo, 16 de março de 2014

CURSO SUPLEMENTAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA - FOCO NO RESULTADO



Programação:

09:00 - Entrega do material

09:15 - Abertura

09:30 - Suplementação e Saúde Intestinal 
Palestrante: Nutricionista Andrea Esquivel 
Especializada em Gastroenterologia, Gastronomia, Marketing alimentício. Membro do da Equipe Multiprofissional da Clinica CEDIG – Centro de Medicina Avançada desde 1999. Diretora da Gastronomia Nutritiva Caiaffa Esquivel – consultoria nutricional, marketing e gastronomia.Consultora e colaboradora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas, do Sindicato dos Nutricionistas e da Associação Paulista de Nutrição

10:00 - O impacto da suplementação na melhora da imunidade
Palestrante: Nutricionista Ana Carolina Cantelli
Nutricionista do ambulatório de nutrição do A.C.Camargo Cancer Center, Pós graduação em Nutrição Clínica pelo GANEP

10:30 - Coffee Break

11:10 - Suplementos nutricionais voltados a estética – Ponto x Contra-Ponto

11:10 Ponto
Palestrante: Nutricionista Viviane Gama Nunner
Nutricionista clínica, Pós-graduada em Nutrição Funcional pela CVPE. Mais de 10 anos de experiência na área clínica em consultório, academias e alimentação escolar. Já atuou no Departamento de Merenda escolar do Estado de São Paulo, indústria de alimentos Liotécnica, Rede Record de TV e diversas academia: K@2, Performance, Conexão Sports, Contours - academia para mulheres. Hojé é nutricionista da Equipe Nutrir, Academia Contours, Clínica Interdisciplinar e assessora de escolas de educação infantil, Personal Diet e empresas.

11:30 Contra-ponto
Palestrante: Nutricionista Samantha Ottani Rhein 
Especialização e Mestrado pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Docente do curso de graduação em nutrição e supervisora de estagio em nutrição clinica do Centro Universitário São Camilo e graduação em nutrição no Senac. Docente do curso de pós graduação no Centro Universitário São Camilo e responsavel pela disciplina de interpretacao de exames laboratoriais. Desenvolve atendimento nutricional domiciliar para pacientes pediátricos e clínicos, além de bariátricos.

12:10 - Suplementos coadjuvantes no tratamento do excesso de peso
Palestrante: Nutricionista Mariana Del Bosco Rodrigues 
Mestre pela Faculdade de Medicina da USP, Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP 

13:00 - Legislação em Fitoterapia: até onde podemos ir?
Palestrante: Nutricionista Vanderli Marchiori 
Nutricionista e Fitoterapeuta, Vice Presidente da Associação Paulista de Fitoterapia

14:00 - Brunch

14:40 - Aula Fusion (Suprimed)
Palestrante: Nutricionista Alessandra Coelho 
Especialista em Nutrição Clínica (GANEP), Nutrição Enteral e Parenteral (SBNPE), Atuação em obesidade mórbida desde 2001, Nutricionista do Centro de Obesidade Infantil do Hospital Sabará, Especialista associada na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Vice presidente Coesas da SBCBM (2013-2014), Autora de capítulos de livros sobre Cirurgia Bariátrica.



15:00 - Suplementos na melhora dos sintomas de TPM e Menopausa
Palestrante: Andressa Heimbecher Soares 
Endocrinologista. Membro ativo da Endocrine Society. Doutoranda em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP. Experiência em Câncer de Tireóide, Emagrecimento, Diabetes e Obesidade

16:00 - Cirurgia bariátrica: suplementação no pré e pós operatório
Palestrante: Nutricionista Ariane Longo - Nutricionista, especialista em nutrição clínica, experiência de 10 anos no tratamento de obesidade e cirurgia bariátrica

17:00 - Encerramento + Sorteio



Organização:
Coordenação Geral: Nutr. Alessandra Coelho e Dr. Roberto Rizzi 
Coordenação Científica: Natália Bisconti 
Organização: Dyandra Loureiro
Coordenação de Eventos: Cida Maurício de Deus
Equipe de Apoio: 
Ana Paula Lopes, Mariana Mendes e Cláudia Pavani



Investimento: 
Profissionais: R$ 86,00 + Doação para projeto social 
Estudantes: R$ 81,00 + Doação para projeto social
5 dias antes ou no dia do curso: R$ 106,00
(no dia do curso mediante disponibilidade de vaga)

Doação: 2 caixas de chocolate BIS tendo em vista os Projetos de Páscoa;




INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
- Obrigatório trazer, no dia do 1º curso, o boleto com autenticação bancária 
ou impressão se pago via internet.
- Incluso Coffee Break, Almoço com Buffet e Material Didático Online
- Todos os participantes do curso devem (obrigatoriamente) levar um item para
contribuição de nosso Projeto Social “Fazer o Bem”.

Projeto Social 

Em 2013 iniciamos o Projeto Social 'Fazer o Bem" onde todos os participantes (obrigatoriamente) devem levar no dia do curso 1 ou mais itens para doação para a instituição. 

Em 2014 este projeto continua...

Conheça mais sobre a Instituição!

Ame Amoroso 

Tem como objetivo proporcionar um espaço de cidadania, vinculado a um projeto educativo, que contribua para os direitos sociais dos cidadãos de sua comunidade nos segmentos: criança, jovens, adultos e famílias

Para saber mais, acesse o site: http://www.ameamoroso.org.br/


Orientações Gerais:
Informamos que para efetuarmos as inscrições de estudantes é necessário envio da cópia da carteirinha da faculdade ou outro documento que comprove a graduação (cópia do boleto da última mensalidade, por exemplo) para o email: cursos@alessandracoelho.com.br
Ressaltamos que estudantes de pós graduação/especialização/mestrado/doutorado/etc. são considerados profissionais. Não aceitaremos valores de estudantes para estes casos, somente para estudantes da graduação.
Em caso de desistência e/ou não comparecimento não será feita a devolução do valor da inscrição. O mesmo poderá ser utilizado em outro curso do ano que o participante desejar. Caso não seja utilizado até o último curso do ano, o crédito será expirado. Obs: o crédito é pessoal e instransferível.
Participantes que não compareceram no dia do curso podem acessar o material didático, no entanto, não será emitido certificado. Nestes casos, não haverá crédito para participar de outro curso.
Oferecemos certificado digital a todos os participantes que comparecerem e assinarem a lista de presença no dia curso. Estes são encaminhados por email em até 10 dias da data da realização do curso.
A disponibilidade do material didático ocorre mediante autorização do palestrante. Desta forma, não garantimos que todas as aulas ministradas serão disponibilizadas aos participantes.

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