segunda-feira, 3 de abril de 2017

Chia e a Riqueza de sua Semente!

A Salvia Hispanica L, popularmente conhecida como chia, é uma planta herbácea cultivada semestralmente, categorizada de acordo com a família das lamiáceas, divisão da magnoliophyta, do reino Plantae. Proeminentemente cultivada por suas sementes, apresenta uma quantidade considerável de potentes antioxidantes, proteínas, fibra alimentar, α-linolênico.

Seu cultivo foi extinto por séculos e só foi retomado no início da década de 90 por um grupo de pesquisadores argentinos em parceria com a Universidade do Arizona (EUA) desde então, os cientistas têm se voltado para pesquisas com o grão. Nos últimos anos, essa semente tornou-se importante para alimentação por fornecer benefícios para a saúde humana, sendo estudada para a redução de doenças cardiovasculares, obesidade, regulação do intestino, colesterol e triglicerídeos, bem como prevenção de algumas doenças.

A semente de chia é a mais rica fonte natural de Ômega-3 e outros ácidos graxos, fazendo com que a semente ou quaisquer dos seus derivados sejam ideais para enriquecer uma vasta gama de produtos, graças à sua composição química e valor nutritivo, oferecendo um grande potencial para uso dentro do mercado de alimentos.

A importância do Ômega-3 na saúde dos seres humanos é bastante difundida, sendo usada principalmente para a prevenção de ataques cardíacos e diminuição do colesterol. Esses ácidos graxos essenciais também desempenham um papel importante no sistema nervoso central e assim, contribuem para a saúde mental. Além disso, a cadeia mais longa o Ômega-3, ácido docosahexaenoico ou DHA, é um componente importante das membranas dos neurônios. Por isso, concentrações destes ácidos graxos causam importantes mudanças significativas na funcionalidade destas células nervosas.

Além disso, a semente de chia representa uma excelente fonte de fibras dietéticas, o que promove um aumento notável do seu próprio volume dentro do organismo aliada a absorção de líquidos. A semente de chia aumenta 14 vezes o seu volume comparando-se com o farelo de trigo e 16 vezes a mais do que sementes de linhaça, o que torna este cereal uma excelente fonte alternativa de fibra, além de ser uma boa fonte de proteínas.

Referências:
DALMASO, EGD et al. Salinidade na germinação e desenvolvimento inicial de sementes de chia. Cultivando o Saber. Cascavel, v. 6, n. 3, p. 26-39, 2013.

GANDOLFI, Angela Maria Copini; MÜLLER, Terezinha Poposki. Elaboração de sorvete adicionado de chia e mel. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

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