domingo, 1 de dezembro de 2013

Dia Mundial da AIDS



Dia Mundial da AIDS é celebrado no dia 1 de dezembro a cada ano e constitui uma oportunidade para as pessoas ao redor do mundo se unir contra o HIV, demonstrar seu interesse pelos infectados pelo vírus e relembrar as vítimas da doença. O Dia Mundial da AIDS, que teve início em 1988, foi a primeira data mundial sobre um tema de saúde.

Estima-se que há mais de 30 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo. Mais de 25 milhões morreram entre 1981 e 2007 em decorrência da doença, em uma das mais devastadoras pandemias da história.  (UNAIDS. UNAIDS Report on the Global AIDS Epidemic 2012. Disponível em http://goo.gl/toqYo. Acesso em 30.Nov.2012).

Muitos avanços foram feitos no tratamento da AIDS, existem leis que protegem os direitos dos infectados e muito se sabe sobre a doença e seu agente causador. Entretanto, as populações ainda têm dúvidas sobre os métodos de transmissão da doença e ainda persiste o estigma e a discriminação.

A Fig.1 mostra a evolução do número de documentos publicados resultantes de pesquisa sobre a doença na América Latina e Caribe de 1983 a 2011. As bases consultadas incluem a LILACS, Medline, Biblioteca Cochrane, WHOLIS (Organização Mundial da Saúde), IBECS (Espanha), Coleciona SUS (Ministério da saúde do Brasil) e outras. Nota-se no gráfico um aumento exponencial das publicações até 1988, quando os primeiros casos da doença foram diagnosticados, seguido de um crescimento menos brusco até 1995 e um patamar até 2011.


O foco da Campanha Mundial de Luta contra AIDS da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o período 2011-2015 é "Zero mortes relacionadas à AIDS", um apelo para acesso universal ao tratamento e uma chamada para os governos agirem imediatamente, disponibilizando antirretrovirais, apoiando a pesquisa científica e orientando a conduta para populações de risco como profissionais do sexo e consumidores de drogas injetáveis.

O número de casos na América Latina se mantém em leve declínio nos últimos seis anos, e no Caribe, o decréscimo situa-se entre 25 a 50%. Apesar da ligeira diminuição no número de casos na região da AL&C, não há espaço para ceder à proliferação da doença. Em 2011 há 1.6 milhões de infectados na região e a prevenção da transmissão materno-infantil ainda é um desafio. Além disso, a crise mundial repercutiu diretamente na diminuição do financiamento à pesquisa científica, exatamente quando se está muito próximo do desenvolvimento de uma vacina contra o HIV. (World Aids Campaign. Disponível em www.worldaidscampaign.org. Acesso em 30. Nov.2012).

Consulte os documentos sobre HIV/AIDS em AL&C disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e redes associadas: http://goo.gl/0ewnZ

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