A glutamina
não é um suplemento novo, ela foi identificada no início dos anos 80 como um importante substrato energético para
algumas células específicas do sistema imune (linfócitos e macrófagos).
Ela é um aminoácido
livre, não essencial, mais abundante no músculo e no plasma humano, encontrado
também em concentrações relativamente altas em muitos tecidos. Sua
concentração plasmática diminui significativamente em situações “catabólicas”,
a glutamina é classificada como um aminoácido condicionalmente essencial, ou
seja, que deve ser ingerida pela dieta, já que o organismo não consegue
produzi-la em quantidades suficientes “nesses casos”.
O trato digestório
é o principal órgão de captação e metabolismo de glutamina do organismo, mais
da metade desse aminoácido ingerido pela dieta é utilizada pelas próprias
células intestinais que se renovam rapidamente (isso mesmo, existe vida em seu
intestino, e elas “adooram” esse aminoácido) e, com isso, necessitam sintetizar
constantemente compostos estruturais, principalmente a partir da glicose e da
glutamina.
Benefícios
potenciais da glutamina são:
· Manutenção
do sistema imunológico;
· Equilíbrio
do balanço ácido-básico durante estado de acidose;
· Possível
reguladora da síntese e da degradação de proteínas;
· Controle
do volume celular;
· Desintoxicação
corporal do nitrogênio e da amônia;
· Controle
entre CATABOLISMO E ANABOLISMO;
· Combate
a síndrome do overtraining;
· Precursor
de nitrogênio para a síntese de nucleotídeos.
Durante o exercício
físico, o nível de glutamina é depletado, mas se você repõe com a dieta, a
glutamina é recuperada em 24 horas. Fontes alimentares de l-glutamina: carnes,
ovos, derivados do leite e soja.
Em clientes que
treinam intensamente, os níveis de glutamina ficam cronicamente baixos,
deixando esse esportista com o sistema imunológico debilitado.
Sabe aquela
situação de quando você volta a treinar e sente dores do fio do cabelo até as
pontas dos pés? Sabe? Pois bem, esse aminoácido ajuda, a promover REPARO do
tecido agredido e REDUZ o CATABOLISMO muscular (“poupando músculo”) e de
lambuja você previne infecções.
Outra situação
comum: “Individuo que inicia uma dieta restritiva, que tem família para cuidar,
emprego, estudo, namoro (porque ninguém é de ferro) e ainda começa a treinar...
O sistema imunológico “pode ir pro brejo”, e é nesse período que podemos entrar
com nossa querida amiga glutamina!”
Glutamina é um
suplemento relativamente barato em comparação com outros aminoácidos, super indicado
também para pessoas submetidas a níveis elevados de estresse (como aquelas que
se recuperam de lesões e intervenções cirúrgicas), e se ajuda nesses momentos,
imagine o que ela pode fazer para aqueles que realizam treinamentos moderados a
intenso...
Estudos mostram que
a dose tolerada é de 2g a 10g/dia. O consumo deve ser feito em doses
fracionadas para aumentar as reservas orgânicas, sem impor problemas
significativos de absorção.
Não pense que tudo
são flores... Pacientes com problemas renais e/ou hepáticos não devem utilizar
o produto sem consultar especialistas. Lembre-se a suplementação inadequada com
glutamina gera toxicidade, pode ocasionar excessiva produção de amônia!!!
Por isso seja
esperto! Antes de sair comprando, consulte um médico ou nutricionista
habilitado em nutrição esportiva para saber qual a melhor forma de
suplementação, tempo, quantidade e horários adequados a você, a decisão
sobre usar ou não dependerá de seu estado clínico, nutricional, modalidade e
intensidade esportiva que você realiza.
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